Todo mundo precisa ter ídolos, ainda mais na música. Durante algum tempo fiquei meio desacreditada porque todos os músicos que eu mais admirava já estavam mortos ou velhos demais. O que mais me impressionava neles eram os grandes feitos de seus gloriosos passados. Mas, em meio a essa desilusão, eu vi a verdade ao meu redor: tenho muitos ídolos, todos vivos e em atividade.
E não tem Tropicália, não tem Bossa Nova, não tem pra ninguém. O grande movimento da música popular brasileira está acontecendo agora, aqui, diante do meu olhar que se admira com cada novidade, cada nova criação, novo show, nova interpretação... gostaria de dizer o nome de cada um desses grandes músicos, compositores, intérpretes, instrumentistas e artistas que são meus maiores exemplos e que engrandecem meu dia-a-dia, mas são tantos e tantos outros que não cabem aqui... mas não posso deixar de citar os compositores que fazem parte do meu disco: Luiz Morais, Pedro Ivo, Marcelo Fedrá, Francisco Pellegrini, Vinicius Castro, Danilo Mariano, Vicente Nucci e Yuri Vilar... muito obrigada!
O que eu quero mesmo é dizer que tenho muito orgulho de fazer parte dessa geração, de estar viva para assistir a tantos belos momentos artísticos. Sou muito agradecida por ter a chance de conviver com essas pessoas.
Eu tenho o melhor tipo de ídolo: aquele que você pode chamar de amigo.