Hoje no Facebook, minha amiga Aninha perguntou por onde eu andava que não estava mais fazendo textos aqui no blog. Demorei pra escrever porque achei que tinha acabado o assunto por enquanto. Mas foi engano meu.
Este é o único momento em todo o processo produtivo em que não há absolutamente nada que eu possa fazer pelo disco. Ele está lá na fábrica e eu aqui. A partir deste momento a metáfora que mais explica as coisas é aquela da bola lançada - seu trabalho é colocar a força exata, calcular o ângulo, dar um chute caprichado e só. O resto a bola faz sozinha.
Passei tanto tempo controlando todas as etapas do processo de produção do disco que agora nem me dei conta de que a única coisa que tenho a fazer é esperar- e é esse o assunto de hoje.
Tem sido um teste de paciência e tanto. Logo no começo da semana (quando fazia apenas três dias desde o envio do disco para a fábrica) já fiz um telefonema psicótico perguntando como estava indo o processo. São tantas histórias de discos extraviados, encomendas que não chegam no prazo e fábricas displicentes na entrega que eu sinto arrepios só de pensar! Obviamente, a pessoa simpática que me atendeu já deve estar acostumada a este tipo de músico neurótico que fica ligando com aquela clássica perguntinha: "E aí? já chegamos?".
É impossível não notar o quanto isso tudo tem de gravidez: esperar por algo que você mesmo fez e que ainda não viu.
Ao que tudo indica, estamos quase lá. A data do lançamento está marcada (24/04, no Oi Futuro de Ipanema), os discos estão na fábrica e em duas semanas começam os ensaios para o grande dia de botar minha obra primeira no mundo!
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