segunda-feira, 9 de abril de 2012

Depois da morte, o desespero.

Ontem meu pai me ligou preocupado depois de ler o último post, em que debati a questão da morte. Pode parece que as coisas por aqui estejam ficando muito heavy-metal , mas tem sido mesmo um período duro pra mim. Quero que todos saibam que eu continuo sendo uma pessoa muito feliz e realizada com este projeto. Pensar sobre o medo da morte e conversar com meus leitores invisíveis sobre isso é saudável, importante e significa que, se eu consigo falar sobre isso, eu não tenho tanto medo assim, no final das contas.

Mas não pense você que agora tudo já são flores. Abril é um mês em que muita coisa está para se resolver. Talvez acabe se tornando o mês mais decisivo de todo este ano. Vocês não sabem, mas além do show de lançamento do disco - que é um fato que por si só já poderia estar me deixando de cabelo em pé- estou trabalhando como produtora em dois projetos que serão inscritos em editais de patrocinio das Secretarias de Cultura do estado e município do Rio de Janeiro. Como se esse corre-corre não fosse suficiente, ainda sou professora de canto e professora de música em escola regular. Mas a cereja do bolo é um patrocinio que estou esperando do Ministério da Cultura - que tem me enlouquecido completamente, por estar relacionado a uma oportunidade que eu considero importantíssima na minha carreira.

O fato é que no dia 24 de abril, eu não terei apenas o lançamento do meu disco. Terei respostas sobre perguntas importantes relacionadas ao meu futuro e terei dois projetos concorrendo a importantes patrocínios.

Como não poderia deixar de ser, eu acabei ficando doente com toda essa ansiedade. Meu sistema digestivo deu um nó daqueles e eu tive que passar a Páscoa sem chocolate. Isso mesmo: chocolate -aquela doce gostoso que dizem que faz bem para aplacar a ansiedade. E cá estou eu sofrendo pela impossibilidade de acesso ao antídoto. Mas não é de hoje que eu tenho difícil acesso à cura dos meus problemas. Pasme: eu sou alérgica a Polaramine, um conhecido anti-alérgico. Daí já dá pra ver como funcionam as coisas comigo, né?

Enfim, acho que de todos os males, a ansiedade é o pior. Sei que muitas coisas não dependem de mim e sei que, enquanto dependiam, fiz o meu melhor - e que já tivemos esse papo aqui no blog, sobre deixar as coisas acontecerem sem a nossa interferência.

Mas eu não consigo só esperar e acabo desesperando.



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