terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pausa para o comercial: os homens da minha vida.



É isso mesmo que você está lendo. Depois de tanto enrolar vocês falando de coisas supostamente sérias relacionadas à minha carreira, está na hora de abandonar o papo mulherzinha existencial e falar de homem!
Durante toda a minha vida, sempre tive mais facilidade em fazer amizade com os meninos. Assim, conheci o Victinho aos 9 anos e aí está ele até hoje sendo meu melhor amigo. No ensino médio eu era aquela que andava com os meninos. Quando cheguei à faculdade, que alegria! A Unirio tinha uma proporção de 80 rapazes para cada 20 mocinhas– e isso era ótimo porque eu me via ao lado de poucas e especiais mulheres (mulheres musicistas, como eu) e rodeada de divertidíssimos homens, do meu tipo preferido: os músicos (mas juro de pé junto que não sou “maria-colcheia”, vejam bem...).
Pois, é claro, que no meu disco não poderia ser diferente. Eles estão por toda a parte, cumprindo todo o tipo de função – ou, como eles gostam de dizer, jogando nas onze. 
Pra você que não sabe muito bem como funciona isso de direção, produção, arranjos, co-produção, fique aliviado porque eu também até hoje não sei exatamente a linha tênue que divide essas funções. Sei que, no meu trabalho, eu sou um pouco diretora, um pouco produtora, um pouco arranjadora e o que me norteia é o som que quero ouvir do meu disco, só isso.
E para me ajudar nesta tarefa incrível, conto com amigos queridos de muitos anos e alguns já muito queridos de poucos meses.
Vou começar pelos músicos, que foram os últimos a serem escolhidos.


             ( Na foto: Davi Mello, João Bittencourt e Chico Oliveira)

Os Coringas são um quinteto instrumental que tem animado festas pelo Rio de Janeiro afora... são um dos novos grupos responsáveis pela retomada da música instrumental e do jazz frente ao publico jovem carioca. Escolhi gravar um disco inteiro com a mesma banda porque sei que a intimidade que eles têm tocando juntos vai somar muito ao trabalho, dando ‘liga’ ao som. Quis os Coringas porque eles prezam por algo que eu faço questão de ter no meu som. Tem gente que chama de groove, outros apelidam de suingue – mas não importa o nome, o negócio é fazer a música pulsar. Já no primeiro ensaio senti a pressão do som deles e fiquei felicíssima pela minha escolha. E tem mais: Os Coringas também serão a banda que vai estar comigo nos shows de lançamento do disco!

O baterista é o Antonio Neves,nos conhecemos há 4 anos. Ele esteve presente na minha estréia como cantora, fazendo parte do Quinteto Mandacaru- a primeira banda que me acompanhou. O baixista é o Chico Oliveira que tocou pela primeira vez comigo fazendo um "sub" de última hora e salvando o show. Desde aquele dia resolvi que ele estaria em todos os meus trabalhos – e pra melhorar, ele é tricolor como eu, graças a Deus! O pianista é o João Bittencourt, meu professor de piano – nem precisa falar mais nada né? O guitarrista é o David Mello, grande músico, o único que eu não conhecia antes – mas que foi a minha melhor supresa na formação da banda. Por ultimo, o saxofonista é o Yuri Villar.
Ele merece um capítulo à parte porque além de ser um excelente instrumentista, ele é meu parceiro de composição, arranjador incrível e co-produtor. E tem a paciência de dividir mais do que só a sua música comigo. O Yuri tem sido o meu grande companheiro nesta empreitada, me ouvindo, me acalmando, dando sábios conselhos e segurando a onda dos meus ataques de histeria – com direito a muito choro e reclamações. Esse post é pra ele, o meu homem preferido!

Mas se você pensa que 5 homens no estúdio já são suficientes pra mim, está enganado! Ainda falta falar dos compositores, arranjadores e do produtor que é uma das causas de tudo isto estar acontecendo. 

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